Da pesca modesta, árdua e incerta a um patamar rentável e promissor
Aproxima-se o dia em que o Programa “Mais Peixe Sustentável” conhecerá o lançamento da sua Fase II. Será no dia 6 de Maio corrente, em Namaíta, um posto administrativo do distrito de Rapale, na província de Nampula, e caberá ao Primeiro-Ministro da República de Moçambique, Adriano Maleiane, dirigir o acto, aguardado com inusitado interesse pelos candidatos a beneficiários.
O “Mais Peixe Sustentável”, que existe desde 2019, é um mecanismo de financiamento comparticipado do Governo e implementado pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, através do Fundo para o Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul).
À semelhança do primeiro ciclo, a fase que se segue também será repartida em duas janelas:
Janela 1 (Linha de financiamento para a promoção da pesca artesanal sustentável) – Com o objectivo de melhorar o nível de renda dos operadores de pesca artesanal, de forma sustentável, com crescentes ligações com os mercados novos ou já existentes. Igualmente, pretende promover práticas de pesca sustentáveis e impulsionar a participação das mulheres e jovens e favorecer o seu empreendedorismo.
Tendo como público-alvo pescadores artesanais, comerciantes de pescado, processadores de pescado, transportadores de pescado e carpinteiros e mecânicos navais, o seu valor global é de 446.700.000,00 MT e o financiamento individual vai até 1.500.000,00 MT.
Janela 2 (Linha de financiamento para a promoção da pesca, aquacultura comercial e negócios azuis) – Visando melhorar a competitividade, os níveis de produção de Pequenas e Médias Empresas (PME) ao longo da cadeia de valor da Economia Azul, especialmente na pesca e aquacultura comercial, com envolvimento inclusivo das comunidades.
Paralelamente, é seu objectivo sensibilizar os actores económicos sobre a necessidade de alinhar o desenvolvimento das actividades económicas com a sustentabilidade dos recursos marinhos e pesqueiros.
Das actividades elegíveis, destaque para infra-estruturas de produção, conservação, transformação e comercialização de pescado, processamento e transporte de pescado, infra-estruturas de produção aquícola, como aquacultura em tanques em terra, lagoas e represas, produção e comercialização de alevinos e ração de peixe em cativeiro. O valor global é também de 446.700.000,00 MT e o financiamento do plano de negócio vai até 30.000.000,00 MT.
Do ponto de vista de cobertura, a Fase II do “Mais Peixe Sustentável” encontra-se nas sete províncias do centro e norte do país. Todavia, enquanto a Janela 1 é implementada somente nos distritos costeiros destas províncias, a Janela 2 abarca todos os distritos destas mesmas províncias.
Entretanto, olhando para os três anos de implementação do primeiro ciclo, importa destacar que o programa apoiou, na Janela 1, 1.213 beneficiários ao longo da cadeia de valor da pesca artesanal e financiou quatro empresas de aquacultura comercial, superando as expectativas, ao atingir o triplo das estimativas iniciais.
Do número global dos beneficiários, 905 (74.6%) foram homens e 308 (25.4%) mulheres, totalizando 1213. Das três províncias contempladas, Sofala atingiu 514 beneficiários (43.7%), Zambézia 400 (34.5%) e Nampula 299 (23.9%).
O valor total do financiamento foi de 114.770.366,44 MT.
Quanto à Janela 2, a pandemia da Covid-19 dificultou o cumprimento da meta de cinco empresas, no entanto, foram superados os indicadores de volume de criação de novos empregos.
Assim, tendo como perspectiva estabelecer uma ponte entre a primeira e a segunda fase, alguns beneficiários de sucesso das províncias de Sofala e Nampula falam, na primeira pessoa, sobre o programa e rejubilam com o facto de o “Mais Peixe Sustentável” lhes ter catapultado para níveis de rendimento que, segundo as suas palavras, nunca tinham imaginado.
São eles Maria Mussanharuca, João Davilo, Emídio Biza, Alwyn Kruger (Beira); Viagem Joaquim Guacha, Luís Agostinho Mundenga, Teresa Manuel e Luísa Barreto (Búzi); Eurico Monteiro e Manuel dos Santos (Dondo); Ussene Abdala e Aiuba Ali (Angoche); Ali Labuela Ali, Mariana Chalula e Aldi Abacar Saíde (Mogincual).
“UM FUTURO AZUL PARA TODOS”
Da pesca modesta, árdua e incerta a um patamar rentável e promissor.
Aproxima-se o dia em que o Programa “Mais Peixe Sustentável” conhecerá o lançamento da sua Fase II. Será no dia 6 de Maio corrente, em Namaíta, um posto administrativo do distrito de Rapale, na província de Nampula, e caberá ao Primeiro-Ministro da República de Moçambique, Adriano Maleiane, dirigir o acto, aguardado com inusitado interesse pelos candidatos a beneficiários.
O “Mais Peixe Sustentável”, que existe desde 2019, é um mecanismo de financiamento comparticipado do Governo e implementado pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, através do Fundo para o Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul).
À semelhança do primeiro ciclo, a fase que se segue também será repartida em duas janelas:
Janela 1 (Linha de financiamento para a promoção da pesca artesanal sustentável) – Com o objectivo de melhorar o nível de renda dos operadores de pesca artesanal, de forma sustentável, com crescentes ligações com os mercados novos ou já existentes. Igualmente, pretende promover práticas de pesca sustentáveis e impulsionar a participação das mulheres e jovens e favorecer o seu empreendedorismo.
Tendo como público-alvo pescadores artesanais, comerciantes de pescado, processadores de pescado, transportadores de pescado e carpinteiros e mecânicos navais, o seu valor global é de 446.700.000,00 MT e o financiamento individual vai até 1.500.000,00 MT.
Janela 2 (Linha de financiamento para a promoção da pesca, aquacultura comercial e negócios azuis) – Visando melhorar a competitividade, os níveis de produção de Pequenas e Médias Empresas (PME) ao longo da cadeia de valor da Economia Azul, especialmente na pesca e aquacultura comercial, com envolvimento inclusivo das comunidades.
Paralelamente, é seu objectivo sensibilizar os actores económicos sobre a necessidade de alinhar o desenvolvimento das actividades económicas com a sustentabilidade dos recursos marinhos e pesqueiros.
Das actividades elegíveis, destaque para infra-estruturas de produção, conservação, transformação e comercialização de pescado, processamento e transporte de pescado, infra-estruturas de produção aquícola, como aquacultura em tanques em terra, lagoas e represas, produção e comercialização de alevinos e ração de peixe em cativeiro. O valor global é também de 446.700.000,00 MT e o financiamento do plano de negócio vai até 30.000.000,00 MT.
Do ponto de vista de cobertura, a Fase II do “Mais Peixe Sustentável” encontra-se nas sete províncias do centro e norte do país. Todavia, enquanto a Janela 1 é implementada somente nos distritos costeiros destas províncias, a Janela 2 abarca todos os distritos destas mesmas províncias.
Entretanto, olhando para os três anos de implementação do primeiro ciclo, importa destacar que o programa apoiou, na Janela 1, 1.213 beneficiários ao longo da cadeia de valor da pesca artesanal e financiou quatro empresas de aquacultura comercial, superando as expectativas, ao atingir o triplo das estimativas iniciais.
Do número global dos beneficiários, 905 (74.6%) foram homens e 308 (25.4%) mulheres, totalizando 1213. Das três províncias contempladas, Sofala atingiu 514 beneficiários (43.7%), Zambézia 400 (34.5%) e Nampula 299 (23.9%). O valor total do financiamento foi de 114.770.366,44 MT.
Quanto à Janela 2, a pandemia da Covid-19 dificultou o cumprimento da meta de cinco empresas, no entanto, foram superados os indicadores de volume de criação de novos empregos. Assim, tendo como perspectiva estabelecer uma ponte entre a primeira e a segunda fase, alguns beneficiários de sucesso das províncias de Sofala e Nampula falam, na primeira pessoa, sobre o programa e rejubilam com o facto de o “Mais Peixe Sustentável” lhes ter catapultado para níveis de rendimento que, segundo as suas palavras, nunca tinham imaginado.
São eles Maria Mussanharuca, João Davilo, Emídio Biza, Alwyn Kruger (Beira); Viagem Joaquim Guacha, Luís Agostinho Mundenga, Teresa Manuel e Luísa Barreto (Búzi); Eurico Monteiro e Manuel dos Santos (Dondo); Ussene Abdala e Aiuba Ali (Angoche); Ali Labuela Ali, Mariana Chalula e Aldi Abacar Saíde (Mogincual).
“UM FUTURO AZUL PARA TODOS”