Licenciadas 242 artes de pesca no CCP de Cabuir
O Conselho Comunitário de Pescas (CCP) da localidade de Cabuir, no distrito da Maganja da Costa, província da Zambézia, licenciou no ano passado cerca de 242 artes, como parte dos esforços para a redução do recurso às artes nocivas. Os dados foram recentemente apresentados pelo Presidente deste Conselho, Hilário Fulano, durante a Missão de Monitoria de Implementação do Projecto MozRural, financiado pelo Governo de Moçambique através do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul).
Temos trabalhado com o Governo obedecendo as normas para continuarmos a ter o peixe para o consumo das famílias e para a venda, por isso andamos a pé a sensibilizar os pescadores para não usar artes nocivas – relatou. Hilário Fulano avançou que muitos pescadores usam artes nocivas alegadamente por falta de dinheiro para comprar as adequadas. Ainda assim, garantiu que o CCP vai continuar a envidar esforços de modo a aumentar o número de artes de pesca licenciadas.
Entretanto, segundo acrescentou, o trabalho do Conselho depara-se com algumas dificuldades na componente de fiscalização devido à falta de meios para o alcance dos locais de difícil acesso onde há relatos de existência de artes nocivas. Ainda segundo dados recolhidos no local, em 2022, foram apreendidas e destruídas, por aquele Conselho Comunitário, 11 redes mosquiteiras, três xicocotas e igual número de sacos de rede de arrasto usadas para a actividade de pesca.
O CCP de Cabuir possui 16 membros e conta com 315 pescadores registados, que operam na actividade da pesca de espécies de peixe corvina, fita e magumba. Os produtos são comercializados, regra geral, na cidade de Quelimane. Os CCPs são organizações de base comunitária e trabalham em coordenação com a Administração Nacional da Pesca (ADNAP,IP) na componente da Gestão participativa dos recursos pesqueiros no MozRural, para que haja sustentabilidade na sua exploração.
O Projecto MozRural é implementado pelo ProAzul nas províncias de Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala, cobrindo um total de 70 distritos, com o principal objectivo de melhorar a gestão dos recursos pesqueiros e garantir, assim, a sua sustentabilidade
Licenciadas 242 artes de pesca no CCP de Cabuir
O Conselho Comunitário de Pescas (CCP) da localidade de Cabuir, no distrito da Maganja da Costa, província da Zambézia, licenciou no ano passado cerca de 242 artes, como parte dos esforços para a redução do recurso às artes nocivas.
Os dados foram recentemente apresentados pelo Presidente deste Conselho, Hilário Fulano, durante a Missão de Monitoria de Implementação do Projecto MozRural, financiado pelo Governo de Moçambique através do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul).
Temos trabalhado com o Governo obedecendo as normas para continuarmos a ter o peixe para o consumo das famílias e para a venda, por isso andamos a pé a sensibilizar os pescadores para não usar artes nocivas – relatou. Hilário Fulano avançou que muitos pescadores usam artes nocivas alegadamente por falta de dinheiro para comprar as adequadas. Ainda assim, garantiu que o CCP vai continuar a envidar esforços de modo a aumentar o número de artes de pesca licenciadas.
Entretanto, segundo acrescentou, o trabalho do Conselho depara-se com algumas dificuldades na componente de fiscalização devido à falta de meios para o alcance dos locais de difícil acesso onde há relatos de existência de artes nocivas.
Ainda segundo dados recolhidos no local, em 2022, foram apreendidas e destruídas, por aquele Conselho Comunitário, 11 redes mosquiteiras, três xicocotas e igual número de sacos de rede de arrasto usadas para a actividade de pesca.
O CCP de Cabuir possui 16 membros e conta com 315 pescadores registados, que operam na actividade da pesca de espécies de peixe corvina, fita e magumba. Os produtos são comercializados, regra geral, na cidade de Quelimane.
Os CCPs são organizações de base comunitária e trabalham em coordenação com a Administração Nacional da Pesca (ADNAP,IP) na componente da Gestão participativa dos recursos pesqueiros no MozRural, para que haja sustentabilidade na sua exploração.
O Projecto MozRural é implementado pelo ProAzul nas províncias de Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala, cobrindo um total de 70 distritos, com o principal objectivo de melhorar a gestão dos recursos pesqueiros e garantir, assim, a sua sustentabilidade.