ProAzul forma os primeiros “campeões” do GALS
No âmbito do piloto de implementação do Sistema de Aprendizagem e Acção de Género (GALS, sigla em inglês), o Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP, (ProAzul) está a capacitar os primeiros formadores comunitários (campeãs e campeões), que serão responsáveis por replicar o aprendizado aos pares (“Peer Learning”).
A acção está inserida na segunda das seis fases programadas para a operacionalização desta abordagem participativa de integração de género, que o ProAzul introduziu em Junho deste ano com o objectivo de reduzir as desigualdades de género e aumentar a capacidade de ambos homens e mulheres beneficiarem dos investimentos de desenvolvimento na sua área.
As formações, que decorrem desde o dia 28 de Novembro último e vão até ao próximo dia 23 de Dezembro corrente, complementam as sessões iniciadas na primeira fase (a de lançamento), nas comunidades seleccionadas dos distritos de Pebane e Moma, províncias da Zambézia e Nampula, respectivamente.
Além da formação dos “campeões” com recurso a ferramentas próprias desta metodologia como, por exemplo, a construção das árvores de equilíbrio de género; dos desafios e acções; a caminhada da visão, e o mapa das relações, está a ser feito também o levantamento dos indicadores de género e sociais, acção que envolve ainda o distrito de Quelimane, na Zambézia, que servirá de “distrito controle” para melhor avaliação dos resultados.
De acordo com o facilitador, Mário Quissico, espera-se que ao fim desta segunda fase estejam capacitados os campeões com propriedade na aplicação da metodologia e manuseio das ferramentas desta abordagem, actores tidos como peças chave para a implementação do GALS a nível das comunidades.
Explicou que, finda a etapa em curso, seguir-se-á o momento de Acção Comunitária, em que os formandos partilham o conhecimento para que mais pessoas estejam expostas ao GALS. Posteriormente, já na terceira fase, será feita a revisão participativa, visitas de monitoria às actividades de campo, levantamento de historias de sucesso, e capacitação da equipa.
O número de campeões a ser formado nos dois distritos compreende cerca de 100 pessoas, entre membros das comunidades pesqueiras, técnicos representantes do ProAzul e de outras instituições do sector a nível das províncias, incluindo outras partes interessadas.
A Introdução do GALS, pelo ProAzul, como abordagem estratégica no âmbito da implementação do Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte) e do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural), resulta da reflexão sobre a perspectiva de género no projecto SWIOFish, implementado de 2015 a 2021, onde se constatou, por exemplo, que as mulheres são confiados os papéis menos visíveis e que elas muitas vezes não têm controle sobre a renda obtida nas actividades pesqueiras.
A metodologia GALS pretende estabelecer ligações com actividades implementadas nas áreas cobertas pelos projectos, nomeadamente: programa de Matching Grant – MaisPeixe Sustentável, grupos de Poupança e Crédito Rotativo, restauração das áreas degradadas do mangal e co-gestão local das pescarias, assegurando que, efectivamente, as comunidades consigam melhorar os seus níveis de vida através da exploração sustentável dos recursos pesqueiros.
Refira-se que a implementação do GALS está inserida na Componente 1 (Fortalecer a capacidade para o desenvolvimento de negócios sensíveis ao género nas cadeias de valor suportadas pelo MaisPeixe Sustentável) do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural), financiado pelo Banco Mundial, sendo uma actividade que conta também com o apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) no âmbito do Projecto de Assistência Técnica sobre Aceleração da Economia Azul Inclusiva e Sustentável.
ProAzul forma os primeiros “campeões” do GALS
No âmbito do piloto de implementação do Sistema de Aprendizagem e Acção de Género (GALS, sigla em inglês), o Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP, (ProAzul) está a capacitar os primeiros formadores comunitários (campeãs e campeões), que serão responsáveis por replicar o aprendizado aos pares (“Peer Learning”).
A acção está inserida na segunda das seis fases programadas para a operacionalização desta abordagem participativa de integração de género, que o ProAzul introduziu em Junho deste ano com o objectivo de reduzir as desigualdades de género e aumentar a capacidade de ambos homens e mulheres beneficiarem dos investimentos de desenvolvimento na sua área.
As formações, que decorrem desde o dia 28 de Novembro último e vão até ao próximo dia 23 de Dezembro corrente, complementam as sessões iniciadas na primeira fase (a de lançamento), nas comunidades seleccionadas dos distritos de Pebane e Moma, províncias da Zambézia e Nampula, respectivamente.
Além da formação dos “campeões” com recurso a ferramentas próprias desta metodologia como, por exemplo, a construção das árvores de equilíbrio de género; dos desafios e acções; a caminhada da visão, e o mapa das relações, está a ser feito também o levantamento dos indicadores de género e sociais, acção que envolve ainda o distrito de Quelimane, na Zambézia, que servirá de “distrito controle” para melhor avaliação dos resultados.
De acordo com o facilitador, Mário Quissico, espera-se que ao fim desta segunda fase estejam capacitados os campeões com propriedade na aplicação da metodologia e manuseio das ferramentas desta abordagem, actores tidos como peças chave para a implementação do GALS a nível das comunidades.
Explicou que, finda a etapa em curso, seguir-se-á o momento de Acção Comunitária, em que os formandos partilham o conhecimento para que mais pessoas estejam expostas ao GALS. Posteriormente, já na terceira fase, será feita a revisão participativa, visitas de monitoria às actividades de campo, levantamento de historias de sucesso, e capacitação da equipa.
O número de campeões a ser formado nos dois distritos compreende cerca de 100 pessoas, entre membros das comunidades pesqueiras, técnicos representantes do ProAzul e de outras instituições do sector a nível das províncias, incluindo outras partes interessadas.
A Introdução do GALS, pelo ProAzul, como abordagem estratégica no âmbito da implementação do Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte) e do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural), resulta da reflexão sobre a perspectiva de género no projecto SWIOFish, implementado de 2015 a 2021, onde se constatou, por exemplo, que as mulheres são confiados os papéis menos visíveis e que elas muitas vezes não têm controle sobre a renda obtida nas actividades pesqueiras.
A metodologia GALS pretende estabelecer ligações com actividades implementadas nas áreas cobertas pelos projectos, nomeadamente: programa de Matching Grant – MaisPeixe Sustentável, grupos de Poupança e Crédito Rotativo, restauração das áreas degradadas do mangal e co-gestão local das pescarias, assegurando que, efectivamente, as comunidades consigam melhorar os seus níveis de vida através da exploração sustentável dos recursos pesqueiros.
Refira-se que a implementação do GALS está inserida na Componente 1 (Fortalecer a capacidade para o desenvolvimento de negócios sensíveis ao género nas cadeias de valor suportadas pelo MaisPeixe Sustentável) do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural), financiado pelo Banco Mundial, sendo uma actividade que conta também com o apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) no âmbito do Projecto de Assistência Técnica sobre Aceleração da Economia Azul Inclusiva e Sustentável.