Conferência do Índico amplia espaço de literacia sobre EA
O Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP (ProAzul) acaba de receber um certificado do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, que reconhece a contribuição desta instituição para a realização, com sucesso, do Censo da Pesca Artesanal e Aquacultura (CEPAA) em 2022.
O CEPPA 2022 foi liderado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA) em colaboração com o Instituto Nacional de Estatística (INE), sendo que os resultados foram divulgados esta quarta-feira, 13 de Março, num evento no qual a Ministra Lídia Cardoso endereçou agradecimentos a todos que se envolveram afincadamente para que fossem alcançados êxitos na operacionalização desta actividade.
O Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul, PF) contribuiu para a execução do censo cobrindo, sobretudo, a componente de gestão financeira e procurement, com a alocação de 1.150.000 de dólares norte-americanos do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural), para além de apoio e assitência técnica nas áreas de Informática e Comunicação.
O ProAzul, no quadro do seu mandato institucional, continurá a prestar o devido apoio a iniciativas/actividades do género, de modo a assegurar a intervenção nas acções de promoção e atracção de investimentos nas áreas que corporizam o portfólio da Economia Azul em Moçambique.
Conferência do Índico amplia espaço de literacia sobre EA
O Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP (ProAzul) participou recentemente, como convidado, da III Conferência do Índico, que decorreu ancorada ao tema “TURISMO E ECONOMIA AZUL – Um Oceano de Oportunidades”, tendo aproveitado o espaço para aumentar a literacia sobre a Economia Azul (EA) e partilhar o trabalho em curso para o melhor aproveitamento recursos aquáticos em Moçambique.
O ProAzul, FP esteve representado por Caldas Chemane que integrou o painel que discutiu o tema O Papel do Turismo e Conservação Ambiental no Fomento da EA.
Assim, para o benefício do auditório, Caldas Chemane primeiro apresentou o conceito da EA em Moçambique e explicou o mandato do ProAzul neste domínio, sublinhando as intervenções no âmbito do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural) e do Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte). Estes dois projectos contribuem com US$ 14 milhões para a operacionalização do Programa MaisPeixe Sustentável, um mecanismo que financia as micro, pequenas e médias empresas, incluindo em iniciativas de turismo marinho e costeiro, para além dos intervenientes na pesca artesanal e sua cadeia de valor.
“O Mais-Peixe e outras actividades inseridas no MozRural e MozNorte estão a gerar um impacto positivo na economia dos distritos abrangidos, sobretudo nos domínios de (i) redução das perdas pós capturas; (ii) melhorias na gestão das pescarias – artes menos nocivas e motorização das embarcações; (iii) redução da pressão sobre os recursos pesqueiros através do financiamento da aquacultura; bem como (iv) a melhoria da empregabilidade de jovens e mulheres”, explicou.
Acrescentou que o ProAzul está a liderar, com o apoio do Banco Mundial, o processo de preparação da Conta Satélite da Economia Azul em Moçambique, de modo a permitir que o país possa medir a contribuição da EA nas contas nacionais, sublinhando que neste momento está-se na fase piloto e estará disponível até ao fim deste ano.
A Conferência do Índico, cuja primeira edição foi realizada em 2023, é organizada pela Índico, a revista de bordo das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) que aborda essencialmente questões sobre o turismo em circulação há 35 anos.