
ProAzul introduz Sistema de Aprendizagem e Acção do Género (GALS)
O Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP (ProAzul) está a introduzir o Sistema de Aprendizagem e Acção do Género (GALS, sigla em inglês), com vista a reduzir as desigualdades de género e aumentar a capacidade de ambos homens e mulheres beneficiarem dos investimentos de desenvolvimento na sua área.
O lançamento do piloto do GALS está a ser feito nos distritos de Moma e Pebane, províncias de Nampula e Zambézia, respectivamente, com capacitação aos membros das comunidades pesqueiras e extensionistas, que serão tornados “campeões” para depois partilharem os conhecimentos aos demais beneficiários em áreas abrangidas pelo Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte) e do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural).
Com efeito, de 19 a 21 de Junho corrente, foi realizado um seminário sobre a matéria em Moma, evento que está a ser replicado esta semana no distrito de Pebane. Ademais, nas actividades de lançamento estão inclusas ainda sessões de treinamento aos técnicos do ProAzul, do Instituto de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA) e da Administração Nacional da Pesca (ADNAP) baseados nestas duas províncias.
O ProAzul decidiu introduzir a metodologia GALS depois de um processo de reflexão da perspectiva de género no projecto SWIOFish, implementado de 2015 a 2021, onde se constatou, por exemplo, que as mulheres são confiadas a papéis menos visíveis e que elas muitas vezes não têm controle sobre a renda obtida com as actividades pesqueiras;
Com o desenvolvimento desta experiência piloto no uso de metodologias com enfoque no agregado familiar na perspectiva de género, espera-se, entre outros objectivos, estabelecer ligações com actividades implementadas nas áreas cobertas pelos projectos, nomeadamente: programa de Matching grant – MaisPeixe Sustentável, grupos de Poupança e Crédito Rotativo, restauração das áreas degradadas do mangal e co-gestão local das pescarias.
Mário Quissico, Especialista de GALS que está a facilitar a formação, explicou que esta metodologia combina a participação com a inclusão, assegurando que mulheres, homens e jovens sejam parte dos processos e tenham mais controle dos benefícios do seu trabalho ou da sua contribuição na família, nas actividades, projectos e na sociedade.
“Isto vai gerar uma mudança de atitude, sobretudo no agregado familiar. Queremos que as comunidades estejam cientes que será mais fácil alcançar o desenvolvimento se preferirem caminhar juntos, em grupos, sem separação entre homens, mulheres ou jovens”, acrescentou Quissico

ProAzul introduz Sistema de Aprendizagem e Acção do Género (GALS)
O Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, FP (ProAzul) está a introduzir o Sistema de Aprendizagem e Acção do Género (GALS, sigla em inglês), com vista a reduzir as desigualdades de género e aumentar a capacidade de ambos homens e mulheres beneficiarem dos investimentos de desenvolvimento na sua área.
O lançamento do piloto do GALS está a ser feito nos distritos de Moma e Pebane, províncias de Nampula e Zambézia, respectivamente, com capacitação aos membros das comunidades pesqueiras e extensionistas, que serão tornados “campeões” para depois partilharem os conhecimentos aos demais beneficiários em áreas abrangidas pelo Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte) e do Programa de Economia Rural Sustentável (MozRural).
Com efeito, de 19 a 21 de Junho corrente, foi realizado um seminário sobre a matéria em Moma, evento a ser replicado próxima semana no distrito de Pebane, Ademais, nas actividades de lançamento estão inclusas ainda sessões de treinamento aos técnicos do ProAzul, do Instituto de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA) e da Administração Nacional da Pesca (ADNAP) baseados nestas duas províncias.
O ProAzul decidiu introduzir a metodologia GALS depois de um processo de reflexão da perspectiva de género no projecto SWIOFish, implementado de 2015 a 2021, onde se constatou, por exemplo, que as mulheres são confiadas a papéis menos visíveis e que elas muitas vezes não têm controle sobre a renda obtida com as actividades pesqueiras;
Com o desenvolvimento desta experiência piloto no uso de metodologias com enfoque no agregado familiar na perspectiva de género, espera-se, entre outros objectivos, estabelecer ligações com actividades implementadas nas áreas cobertas pelos projectos, nomeadamente: programa de Matching grant – MaisPeixe Sustentável, grupos de Poupança e Crédito Rotativo, restauração das áreas degradadas do mangal e co-gestão local das pescarias.
Mário Quissico, Especialista de GALS que está a facilitar a formação, explicou que esta metodologia combina a participação com a inclusão, assegurando que mulheres, homens e jovens sejam parte dos processos e tenham mais controle dos benefícios do seu trabalho ou da sua contribuição na família, nas actividades, projectos e na sociedade.
“Isto vai gerar uma mudança de atitude, sobretudo no agregado familiar. Queremos que as comunidades estejam cientes que será mais fácil alcançar o desenvolvimento se preferirem caminhar juntos, em grupos, sem separação entre homens, mulheres ou jovens”, acrescentou Quissico