Contribuição das profissões azuis na economia do País
As profissões azuis como pressuposto de viabilização da Estratégia da Economia Azul (EDEA) em Moçambique foi o tema apresentado pelo Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul, FP), na última quinta-feira, 29 de Agosto, que teve como orador o Presidente do Conselho de Administração, João de Barros, no espaço de seminário temático dedicado ao Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP), na presente edição da FACIM sob o lema Industrialização: Inovação e diversificação da Economia Nacional.
A palestra tinha como principal objectivo criar um debate sobre a necessidade de valorizar e formalizar as profissões ligadas à Economia Azul que são desenvolvidas por moçambicanos, de diferentes faixas etárias e sexos e que movimentam somas de dinheiro, porém não são contabilizadas nas receitas do Estado.
Existem profissões azuis tradicionais que até exigem formação académica, mas temos aquelas que se desenvolvem todos os dias, sobretudo na zona costeira. Por exemplo uma profissão geralmente praticada pelas mulheres, as apanhadoras de ameijoas, carangueijo e mexilhões, que posteriomente vendem e neste processo envolve uma grande cadeia de serviços como o processamento, transporte até a comercialização informal – enfatizou Barros. Tendo acrescentado que no turismo existem redes de guias turísticos e outras actividades económicas, que até ao momento são desenvolvidas de forma dispersa, mas que por mecanismos próprios poderiam contribuir no produto interno bruto.
Durante a sessão de perguntas e respostas, um dos membros do centro de pesca quis saber como é que as mulheres daquele sector, com muito baixo rendimento na sua actividade, podem contribuir para as receitas do Estado. Ao que orador respondeu que o aumento dos rendimentos pode derivar da regularizaçao da sua actividade e a adesão ao licenciamento da pesca e aquacultura, por exemplo. A partir daí poderão aceder às inúmeras oportunidades de financiamento oferecidas pelo Governo.
São consideradas profissões azuis todas aqueles oportunidades de trabalho desenvolvidas e ligadas aos pilares da EDEA, designadamente: (i) pesca e aquacultura; (ii) energias renováveis e indústria extractiva marinha; (iii) capital natural, ambiente e economia circular; (iv) turismo e cultura; (v) transporte marítimo e infra-estruturas portuárias e logísticas; (vi) segurança marítima.
A palestra foi bastante concorrida presencialmente por membros de centros de pesca do Bairro da Costa do Sol, ou seja pescadores e comerciantes de pescado, membros do conselho consultivo e técnicos do sector do mar, águas interiores e pescas, dos transportes e comunicações, estudantes e imprensa.
O evento, constituiu uma oportunidade para promover a EDEA e o Portfólio de Oportunidades e Investimentos Azuis. Este último é um instrumento que agrega projectos de economia azul, que se financiados podem impulsionar a provisão de postos de emprego e o crescimento económico do País.
Contribuição das profissões azuis na economia do País
As profissões azuis como pressuposto de viabilização da Estratégia da Economia Azul (EDEA) em Moçambique foi o tema apresentado pelo Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul, FP), na última quinta-feira, 29 de Agosto, que teve como orador o Presidente do Conselho de Administração, João de Barros, no espaço de seminário temático dedicado ao Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP), na presente edição da FACIM sob o lema Industrialização: Inovação e diversificação da Economia Nacional.
A palestra tinha como principal objectivo criar um debate sobre a necessidade de valorizar e formalizar as profissões ligadas à Economia Azul que são desenvolvidas por moçambicanos, de diferentes faixas etárias e sexos e que movimentam somas de dinheiro, porém não são contabilizadas nas receitas do Estado.
Existem profissões azuis tradicionais que até exigem formação académica, mas temos aquelas que se desenvolvem todos os dias, sobretudo na zona costeira. Por exemplo uma profissão geralmente praticada pelas mulheres, as apanhadoras de ameijoas, carangueijo e mexilhões, que posteriomente vendem e neste processo envolve uma grande cadeia de serviços como o processamento, transporte até a comercialização informal – enfatizou Barros. Tendo acrescentado que no turismo existem redes de guias turísticos e outras actividades económicas, que até ao momento são desenvolvidas de forma dispersa, mas que por mecanismos próprios poderiam contribuir no produto interno bruto.
Durante a sessão de perguntas e respostas, um dos membros do centro de pesca quis saber como é que as mulheres daquele sector, com muito baixo rendimento na sua actividade, podem contribuir para as receitas do Estado. Ao que orador respondeu que o aumento dos rendimentos pode derivar da regularizaçao da sua actividade e a adesão ao licenciamento da pesca e aquacultura, por exemplo. A partir daí poderão aceder às inúmeras oportunidades de financiamento oferecidas pelo Governo.
São consideradas profissões azuis todas aqueles oportunidades de trabalho desenvolvidas e ligadas aos pilares da EDEA, designadamente: (i) pesca e aquacultura; (ii) energias renováveis e indústria extractiva marinha; (iii) capital natural, ambiente e economia circular; (iv) turismo e cultura; (v) transporte marítimo e infra-estruturas portuárias e logísticas; (vi) segurança marítima.
A palestra foi bastante concorrida presencialmente por membros de centros de pesca do Bairro da Costa do Sol, ou seja pescadores e comerciantes de pescado, membros do conselho consultivo e técnicos do sector do mar, águas interiores e pescas, dos transportes e comunicações, estudantes e imprensa.
O evento, constituiu uma oportunidade para promover a EDEA e o Portfólio de Oportunidades e Investimentos Azuis. Este último é um instrumento que agrega projectos de economia azul, que se financiados podem impulsionar a provisão de postos de emprego e o crescimento económico do País.