Moçambique no comité africano de pesca e aquacultura

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul, FP), João de Barros, e a Directora-geral do Instituto de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA, FP), Paula Santana Afonso, participam de 23 a 25 de Setembro corrente, em Dakar, no Senegal, em representação do Governo de Moçambique, na XX Sessão do Comité das Pescas Interiores e Aquacultura de África (CIFAA), organismo criado para a promoção da pesca e aquacultura sustentáveis no continente.

Para João de Barros, participar do CIFFA é de capital importância na medida em que a aquacultura constitui um dos pilares da Estratégia de Desenvolvimento da Economia Azul, cuja materialização será assegurada pelos projectos da área que constam do Portfólio de Oportunidades de Investimentos Azuis, ambos documentos desenvolvidos pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP).

 Através da pesca e aquacultura o sector pode contribuir com proteínas necessárias para a dieta da população das zonas do interior e ao longo da costa. Por outro lado, contribui na balança de pagamentos, concretamente na exportação, benéfica para o crescimento económico do País. Porém, todo o esforço é dependente da correcta estruturação de toda a cadeia de valor e da mobilização de recursos para a implementação de projectos sustentáveis.

A vigésima sessão do CIFAA, encontro cujas discussões exaltam a urgência da captação de dados estatísticos, gestão das pescas e integração com outros sectores como agricultura, mineração e ambiente, será seguida por uma conferência de alto nível, a decorrer de 26 a 28 do mês em curso, subordinada ao tema “Avançar na aquacultura sustentável para a transformação azul em África: um apelo ao investimento”.

Os dois eventos combinados contam com a participação de governantes e representantes de diferentes países para discutir estratégias para o desenvolvimento do sector.

O CIFFA foi estabelecido em 1971 pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e conta com 37 países membros, sendo seus objectivos (i)promover, coordenar e apoiar inquéritos pesqueiros nacionais, regionais e programas de investigação e desenvolvimento concebidos para utilizar racionalmente os recursos pesqueiros das águas interiores; (ii) ajudar os membros a estabelecer a base científica para as medidas regulatórias; (iii) auxiliar no desenvolvimento e melhores das reservas; (iv) promover a utilização de embarcações, artes e técnicas de pesca mais eficazes; (v) incentivar a educação e a formação; e (vi) auxiliar os membros na formulação de programas que ajudem a alcançar os objectivos plasmados nos estatutos de criação.

Refira-se que dados do The State of World Fisheries and Aquaculture 2024, documento produzido pela FAO, indicam que o continente africano contribui em 2022 com 1.9% de produtos da aquacultura e na pesca interior foram produzidas 11.3 milhões de toneladas ao nível global, sendo que África contribuiu com 29.4% embora muitos países enfrentem dificuldades de colecta de dados.

Moçambique no comité africano de pesca e aquacultura

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul, FP), João de Barros, e a Directora-geral do Instituto de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA, FP), Paula Santana Afonso, participam de 23 a 25 de Setembro corrente, em Dakar, no Senegal, em representação do Governo de Moçambique, na XX Sessão do Comité das Pescas Interiores e Aquacultura de África (CIFAA), organismo criado para a promoção da pesca e aquacultura sustentáveis no continente.

Para João de Barros, participar do CIFFA é de capital importância na medida em que a aquacultura constitui um dos pilares da Estratégia de Desenvolvimento da Economia Azul, cuja materialização será assegurada pelos projectos da área que constam do Portfólio de Oportunidades de Investimentos Azuis, ambos documentos desenvolvidos pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP).

 Através da pesca e aquacultura o sector pode contribuir com proteínas necessárias para a dieta da população das zonas do interior e ao longo da costa. Por outro lado, contribui na balança de pagamentos, concretamente na exportação, benéfica para o crescimento económico do País. Porém, todo o esforço é dependente da correcta estruturação de toda a cadeia de valor e da mobilização de recursos para a implementação de projectos sustentáveis.

A vigésima sessão do CIFAA, encontro cujas discussões exaltam a urgência da captação de dados estatísticos, gestão das pescas e integração com outros sectores como agricultura, mineração e ambiente, será seguida por uma conferência de alto nível, a decorrer de 26 a 28 do mês em curso, subordinada ao tema “Avançar na aquacultura sustentável para a transformação azul em África: um apelo ao investimento”.

Os dois eventos combinados contam com a participação de governantes e representantes de diferentes países para discutir estratégias para o desenvolvimento do sector.

O CIFFA foi estabelecido em 1971 pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e conta com 37 países membros, sendo seus objectivos (i)promover, coordenar e apoiar inquéritos pesqueiros nacionais, regionais e programas de investigação e desenvolvimento concebidos para utilizar racionalmente os recursos pesqueiros das águas interiores; (ii) ajudar os membros a estabelecer a base científica para as medidas regulatórias; (iii) auxiliar no desenvolvimento e melhores das reservas; (iv) promover a utilização de embarcações, artes e técnicas de pesca mais eficazes; (v) incentivar a educação e a formação; e (vi) auxiliar os membros na formulação de programas que ajudem a alcançar os objectivos plasmados nos estatutos de criação.

Refira-se que dados do The State of World Fisheries and Aquaculture 2024, documento produzido pela FAO, indicam que o continente africano contribui em 2022 com 1.9% de produtos da aquacultura e na pesca interior foram produzidas 11.3 milhões de toneladas ao nível global, sendo que África contribuiu com 29.4% embora muitos países enfrentem dificuldades de colecta de dados.