FIGURAS DO “MAIS PEIXE”

Aiuba Ali: Docência traçada pelo comércio de pescado

As agruras da vida obrigaram Aiuba Ali a descobrir-se. Em 2004, ainda estudante secundário e sob precárias condições na sua família, teve que se “virar”. Olhou para a compra e venda de pescado como uma saída. Afinal, em Angoche, é “proibido” não viver do mar.E assim nascia um jovem empreendedor. Do produto da venda, custeava os estudos. Concluiu a 12ª classe. Contemplou o seu horizonte e achou que podia desafiar o ensino superior. Não hesitou. Com a compra e venda de peixe, pagou a faculdade e licenciou-se em Ensino de Biologia.

Já era docente. Todavia, lidar com o pescado já lhe estava nas veias. Desse modo, passou a dividir-se entre a sala de aula (quadro, giz, alunos, testes por corrigir, etc.) e o seu negócio, que florescia a cada dia, com clientes também em Nampula, Lichinga e Maputo. Veio o “Mais Peixe Sustentável” e veio, igualmente, a possibilidade de crescer ainda mais. Recebeu dois congeladores, quatro colemans, um gerador e uma motorizada. Estava, pois, a abrir-se de par em par a porta de êxito do professor, empreendedor e pós-graduado em Comunicação para o Desenvolvimento pela Universidade Católica de Nampula.

“Estou focado no meu negócio. Com os meios que recebi, o trabalho ficou mais facilitado. Tenho como conservar e transportar o pescado para os meus clientes. Confesso que os meus rendimentos subiram e, com eles, construí a minha casa, montei aparelho de ar condicionado, tenho televisores e os meus filhos divertem-se à vontade, assistindo desenhos animados, novelas e outros programas de entretenimento”, contou Aiuba Ali.Jovem de 36 anos de idade e pai de seis filhos, Aiuba Ali, sempre a pensar no crescimento, constituiu uma empresa, devidamente registada, e emprega quatro trabalhadores. A sua esposa também participa na actividade e, inclusive, fez um curso de gestão de negócios.

“Com a empresa constituída, a luta agora é conseguir um barco para ter a minha autonomia na pesca e deixar de depender de terceiros. Estou com essa expectativa, e oxalá o consiga na segunda fase”, referiu.

“UM FUTURO AZUL PARA TODOS”

Da pesca modesta, árdua e incerta a um patamar rentável e promissor.

As agruras da vida obrigaram Aiuba Ali a descobrir-se. Em 2004, ainda estudante secundário e sob precárias condições na sua família, teve que se “virar”. Olhou para a compra e venda de pescado como uma saída. Afinal, em Angoche, é “proibido” não viver do mar.

E assim nascia um jovem empreendedor. Do produto da venda, custeava os estudos. Concluiu a 12ª classe. Contemplou o seu horizonte e achou que podia desafiar o ensino superior. Não hesitou. Com a compra e venda de peixe, pagou a faculdade e licenciou-se em Ensino de Biologia. Já era docente. Todavia, lidar com o pescado já lhe estava nas veias. Desse modo, passou a dividir-se entre a sala de aula (quadro, giz, alunos, testes por corrigir, etc.) e o seu negócio, que florescia a cada dia, com clientes também em Nampula, Lichinga e Maputo. Veio o “Mais Peixe Sustentável” e veio, igualmente, a possibilidade de crescer ainda mais. Recebeu dois congeladores, quatro colemans, um gerador e uma motorizada. Estava, pois, a abrir-se de par em par a porta de êxito do professor, empreendedor e pós-graduado em Comunicação para o Desenvolvimento pela Universidade Católica de Nampula.

“Estou focado no meu negócio. Com os meios que recebi, o trabalho ficou mais facilitado. Tenho como conservar e transportar o pescado para os meus clientes. Confesso que os meus rendimentos subiram e, com eles, construí a minha casa, montei aparelho de ar condicionado, tenho televisores e os meus filhos divertem-se à vontade, assistindo desenhos animados, novelas e outros programas de entretenimento”, contou Aiuba Ali. Jovem de 36 anos de idade e pai de seis filhos, Aiuba Ali, sempre a pensar no crescimento, constituiu uma empresa, devidamente registada, e emprega quatro trabalhadores. A sua esposa também participa na actividade e, inclusive, fez um curso de gestão de negócios.

“Com a empresa constituída, a luta agora é conseguir um barco para ter a minha autonomia na pesca e deixar de depender de terceiros. Estou com essa expectativa, e oxalá o consiga na segunda fase”, referiu.

“UM FUTURO AZUL PARA TODOS”